
Por: Fabiana Massoquette
Em minha cama, eu vejo promessa
Eu vejo um futuro sem pressa
Como uma remessa de esperança
Colorindo o ar
Em minha cama, eu vejo
Algo mais que desejo
Leve, como um gracejo
Sou eu, outra vez, a sonhar
Desde aqui eu vejo
Eu, outra vez, menino
Brincando, fazendo meu ninho
Em um andar, que mais parece flutuar
Em minha cama eu vejo
Desejos e sonhos
Eu vejo um ser risonho
E eu me proponho
Não me deixar escapar
Em minha cama, eu vejo o novo
Vejo um mar que não é revolto
Convidando-me para um conforto
Onde eu estou envolto
Em braços a me acarinhar
Seu poema reportou-me para o sul da França, lendo-o consigo sentir o aroma do fim de tarde na primavera, em que é possível perceber o perfume da lavanda que suavemente viaja com o vento. A medida que você escreve,os seus versos lembram-me o balé de Isadora Duncan, não há regras, mas o movimento acompanha aquilo que vai no coração. Ela dançava com a alma, e você a transpõe em palavras.
ResponderExcluirUau!!! Que lindo comentário! Obrigada!
ResponderExcluirLindo poema, bem leve! Beijos, Fabi.
ResponderExcluirEle reflete o que estou vivendo! ;)
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