
Por: Fabiana Massoquette
O cinza me apavora,
Devora!
Nubla meu coração
Ausente de emoção
Que por fora ri
Brincando de ser feliz
Mas por dentro chora
Solidão que devora
Cansado de partir
De tanto ir e vir
Despedidas e boas-vindas
Lágrimas sem fim!
Será que algum dia não mais sentirei saudade?
Será que verei meu futuro com claridade?
Rimas e versos não resolvem
Questões que me consomem!
Mas escrever é desnudar-me
Não que eu queira
Mas é minha arte
Minha maneira de afastar-me da dor
De transformá-la em flor
Adubando com a beleza das palavras tristes
Meu jardim de realeza,
Que ainda não existe
Neste momento comungo com você em verso e prosa. Todavia, quem dera escrever fosse desnudar-me, e tão pouco é a minha arte.
ResponderExcluirJá é hora de publicar tudo isso em um livro, sem medo algum. Esse poema é a última confirmação do seu talento como poetisa, Fabi.
ResponderExcluirah, uma coisa, você deveria patentear todo o blog. beijos.
ResponderExcluirConcordo com a Sabrina. Por sinal, há muito que insisto que a Fabiana deve expor todo o seu trabalho em livro.
ResponderExcluirEu fiquei ausente e agora que retornei, encontro essas declarações! Que lindo! Vou procurar saber como eu posso patentear minhas poesias. Pensarei sobre o livro com carinho e pode deixar que mandarei cópias autografadas para vcs. Beijos e obrigada pelas elogios!
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