
Quero sementes mágicas
E terra adubada
Para poder plantar meu futuro
Quero jardins de prosperidade
Árvores floridas de felicidade
Que cresçam além desse muro
Quero ver o sol
Em pescaria, lançar meu anzol
Até penetrar, sem medo, o abismo escuro
Quero colher frutos de amor
Arrancar ervas daninha de dor
Limpar, semear meu lugar
Antes da chuva chegar,
Entre abril e julho
Quero plantações de esperança
Sentir na face, a brisa da bonança
E que nas janelas de minh’alma
Eu vislumbre a calma
Enxergando sempre a estrela Dalva
Luz a me guiar
Busco a alegria de cada despertar
Ao saber que tudo ocupa seu lugar
Almejo construir meu paraíso
Sentir-me em casa, é o que preciso
Aqui ou ali, não importa
Pois meu futuro voa
Mesmo tendo uma asa torta
Sei que continuo escondida
Atrás da porta
Mas, faço valer o que importa
Aprendi, depois de tanto tempo,
Que posso ser como o vento
Seguindo com desprendimento
Parando quando dá vontade
Voando leve,
Desfazendo-me da saudade
E de qualquer contratempo
Porque meu mundo, de verdade,
Não está lá fora,
Mas aqui dentro
Lindas poesias!
ResponderExcluirParabéns!!!!
Obrigada Cris!
ResponderExcluirAi Fabi, cada dia sou mais fã tua!
ResponderExcluirVerdadeiramente me supreendi!
ResponderExcluirFalar em primeira pessoa é sempre um ato de coragem.
Beijo.
Obrigada pelo seu comentário tia. Nao sabia que vc visitava meu blog. Seja bem-vinda! Beijos
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