
Por: Fabiana Massoquette
Hoje, eu choro a chuva
Que chove na janela
Sou cada gota que molha a grama
E cai na terra
Sou borboleta que zanzando erra
Caminho de voltar
Abelha com pólen
Sem saber onde semear
Porém, agora faço promessa
E juro
Que outra vez, não fujo
Quando o amor me encontrar
Universo, traz pra mim
Amor sem fim e os seus segredos
Prometo não usá-lo mais como brinquedo
Pois a idade me fez mudar
E ver tudo diferente
E eu prometo que, daqui pra frente,
Nada mais quero que desvendar
No olhar
A música secreta que toca em seu coração
Deixa-me cantarolar baixinho
Aquela canção
Que faz seu corpo estremecer
Mansinho de emoção
Deixa-me, em seus braços,
Tecer nossa conexão
E, subitamente, desaguar
Enternecida de paixão
Bonito poema! Um relato de coração aberto ao amor. O seu poema recorda que para haver uma bonita horta, uma vigorosa plantação, um lindo jardim, um belo pomar, primeiro é necessário a chuva molhar a terra, a terra ser arada, depois as sementes serem lanças, depois serem cuidadas, separas e replantadas, e continuamente serem regadas e cuidadas. Assim é o amor, primeiro precisamos estar dispostas à amar, para quando a semente chegar possa crescer em terreno fértil e tornar-se abundante e sólido.
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